Cidade rica, Educação às minguas
Jéssica Marques | 16/12/2021
São José dos Campos já foi referência no que se refere à carreira dos profissionais da Educação, mas essa realidade, que vive no imaginário de Felício Ramuth e Jhonis Santos, secretário de Educação, não existe mais. Ao contrário, o que os professores, agentes educadores e demais profissionais da Educação vivenciam hoje é a extrema precarização das carreiras, com salários baixos, pouquíssimas possibilidades de evolução funcional, duplas e triplas jornadas de trabalho e assédio. A situação ficou ruim assim diante a aprovação dos novos planos de carreira, tanto do funcionalismo em geral, quanto do magistério, que funcionam com a mesma lógica: destruir o serviço público atacando as condições de trabalho dos servidores, usando a suposta “economia” com gastos eleitoreiros dos prefeitos de plantão.
Veja os principais pontos do Plano Novo de Carreira e o que o SindServ defende
Avaliação de Desempenho (sem critérios objetivos e unilateral)
Evolução por título com restrições de 25% para progressão e 8% para promoção (lógica excludente)
Fim da progressão automática por tempo.
Para transformar estruturalmente o plano de carreira, dando mais equidade e garantindo direitos, defendemos:
Fim dos limites de 8% e 25% para evolução dos servidores.
Fim do interstício para evolução por títulos (Promoção)
Alterar a forma que a Avaliação de Desempenho é feita. Ela precisa ser com critérios objetivos, onde todas as afirmações devem ser verificáveis, com uma comissão específica criada pela Secretaria da Educação (composta por administração, professores e sindicato com pesos iguais) para julgar os recursos.
Revisão do Plano de Carreira, já!
