COMEMORAÇÕES E FERROADAS

No Dia 28 de abril, a FUNDHAS, completou 35 anos, as comemorações iniciaram na sede do Parque Industrial. O prefeito Anderson Farias e o presidente da instituição George Zenha foram anunciados para o hasteamento das bandeiras, seguido de um silêncio sepulcral. Em seguida, o funcionário Luiz Jacinto foi anunciado, representando os empregados da Fundhas, recebendo aplausos calorosos dos colegas. O silêncio é um termômetro ético do descontentamento externalizado pelos funcionários com a administração interna e governança do município.  

Constrangimentos à parte, a comemoração prosseguiu com discursos vazios e coquetel às escondidas para a corriola e baba-ovos. 

As ferroadas vieram no dia seguinte com o anúncio de várias transferências arbitrárias. Uma gestão doente e deficiente que desvaloriza e desmotiva seu capital humano. Hoje, na FUNDHAS, há uma multiplicidade de maldades contra seus empregados, muitos boicotes e sem qualquer diálogo, que é um princípio fundamental para o desenvolvimento humano. Os empregados são sufocados no ambiente de trabalho. As hierarquias no afã de estabelecerem seu poder e dominadas pela ignorância e falta de inteligência emocional no trato com seus empregados, perpetuam práticas antiéticas e carregadas de interesse político. 

Essa prática nociva é a marca que já está cristalizada na instituição, uma gestão sem essência e sem identidade. As hierarquias ceifam o desenvolvimento profissional individual, o desenvolvimento profissional coletivo e o desenvolvimento da instituição, pois desvirtua a função social da FUNDHAS para as hierarquias manterem seus nomes, seus cargos, suas aparências e seus próprios interesses.  

A instituição comemora 35 anos, mas os empregados têm muito pouco a comemorar.  

O termômetro ético do silêncio é um grito de muitos sintomas  a serem observados pela gestão da FUNDHAS. Fica a dica.