Prefeitura proíbe sindicato de entrar na Secretaria de Educação
Sindserv-SJC | 07/06/2021
Dois dirigentes do Sindserv-SJC foram surpreendidos na tarde desta segunda-feira (07) ao serem impedidos de entrarem na Secretaria Municipal de Educação para protocolar ofício sobre casos de Covid-19 em uma escola da rede. A medida, um tanto quanto arbitrária, está em desencontro com os princípios da administração pública e reforça a política negacionista e falta de diálogo do governo Felicio com o servidor público. Atualmente, são mais de 170 casos de coronavírus nas escolas municipais, de acordo com balanço do sindicato.
Os diretores foram até o local
para exigir explicações da prefeitura e cobrar medidas mais rígidas de
contenção contra a Covid-19 em uma escola municipal que, segundo informações repassadas por servidores, está com mais de um caso de coronavírus.
"Em 30 anos de história do sindicato é a primeira vez que eu vejo isso, de ser barrado assim. Esse impedimento arbitrário da prefeitura vai contra os princípios da administração pública. É um absurdo esse tipo de atitude que está acontecendo junto ao sindicato", lamentou Ednilson Castrioto, diretor no Sindserv-SJC.
"A gente veio [na SEC] para atender uma demanda muito séria de contaminações em uma escola e queremos que a Secretaria de Educação tome uma providência. Impedir que o sindicato protocole um documento dentro da secretaria, é uma atitude arbitrária e antissindical. O sindicato precisa ter essa abertura, esse diálogo e poder de, no mínimo, protocolar um documento de denúncia sobre essa situação que está acontecendo nas escolas", completou Jéssica Marques, diretora no Sindserv-SJC.
O Sindserv-SJC já cobrou inúmeras vezes da prefeitura informações sobre a quantidade de servidores contaminados na Educação e também em demais repartições públicas do município, mas nunca obteve os dados.
Sem as informações oficiais pela prefeitura, o sindicato iniciou um mapeamento de casos de coronavírus nas unidades escolares com base em denúncia dos próprios profissionais da educação. Até o momento, a entidade já registrou mais de 170 casos de Covid-19 entre os profissionais. O público mais afetado é professor, agente educador e aluno.
A política de morte e
negacionista de Felicio precisa de um basta!